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A importação de bens na condição de usado será permitida quando não houver Similar Nacional, mediante a comprovada inexistência de produção nacional e da obtenção da Licença de Importação...

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CLASSIFICAÇÃO FISCAL DE MERCADORIAS

A Classificação Fiscal de mercadorias é necessária para determinar os tributos envolvidos nas operações...

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SÃO PAULO  -  A Triunfo quer tornar o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), um dos dez melhores da América Latina até o fim de 2015, afirmou Luiz Alberto Küster, presidente do consórcio Aeroportos Brasil Viracopos, nesta sexta-feira. Hoje, de acordo com o executivo, o terminal não está nem entre os melhores da América do Sul.

Pesquisa do Conselho Internacional e Aeroportos (ACI), por exemplo, mostra que todos os empreendimentos de transporte aéreo no Brasil não aparecem em nenhuma lista dos mais bem avaliados do mundo, nem da América Latina. “Isso é um absurdo”, disse o executivo em evento da Triunfo realizado em São Paulo.

O consórcio realiza as obras obrigatórias de expansão com as quais se comprometeu ao conquistar o leilão, no início de 2012, e está dentro do cronograma, segundo o executivo. “A construção civil está indo bem, equipamentos já estão comprados e esperamos entregar dentro do prazo”, afirmou Küster.

Um dos primeiros degraus a se vencer é a entrega do novo terminal operacional já em maio de 2014, nos preparativos para a Copa do Mundo. Sobre isso, o executivo garantiu que um dos pontos mais importantes será garantir maiores pátios para o estacionamento de aeronaves.

“Os aeroportos brasileiros têm grande carência de estacionamento para aviões. Iniciamos com 30 posições em Viracopos e já estamos em 35, esperamos entregar 700 mil metros quadrados a tempo”, explicou o presidente do consórcio.

Sobre a movimentação de carga no aeroporto de Campinas, Küster disse que um dos principais objetivos é tornar o empreendimento o maior movimentador de carga nacional. Atualmente, o terminal é o maior desse segmento em transporte internacional em toda a América do Sul.

Para o executivo, não há como Confins, em Belo Horizonte, roubar esse mercado, como alguns especialistas afirmam. “Operamos perto de uma megalópole paulista, cerca de 75% dos nossos passageiros têm como destino ou origem São Paulo ou cidades próximas. Como mudar isso?”, explicou.

A fim de expandir ainda mais a operação de transporte para fora do país, a Aeroportos Brasil já identificou cidades que seriam destino em potencial e elevou seus esforços para publicidade nesses locais. Além disso, aumentou seu marketing também nos mais de 60 mercados em que já atua, disse o presidente do consórcio.

Fonte: Valor
Por Renato Rostás

Barack Obama e os líderes europeus iniciaram nesta segunda-feira, 17, negociações sobre "o maior acordo bilateral de comércio da história", uma iniciativa a que o presidente dos Estados Unidos deu posição central na agenda econômica de seu segundo mandato.

Embora os líderes europeus admitam que as negociações devam ser "difíceis", eles acreditam que possam ser concluídas em dois anos.

 

Análise: Vantagens de um acordo entre UE e EUA vão além de benefícios econômicos

Obama instou os políticos a "ir além das preocupações estreitas e pensar no quadro mais amplo" de um acordo comercial envolvendo países que respondem por metade da produção econômica mundial.

David Cameron, o primeiro-ministro britânico, afirmou que um acordo teria valor de US$ 157 bilhões para os EUA, US$ 126 bilhões para a União Europeia e US$ 133 bilhões para o resto do mundo.

Obama espera que maior acesso ao mercado europeu para as companhias norte-americanas ajude a ampliar as exportações e estimule o crescimento e o emprego sem inflar o deficit comercial.

A iniciativa também poderia ajudar a atenuar as críticas de que os Estados Unidos estão negligenciando seus tradicionais aliados na Europa por estarem transferindo seu foco estratégico à Ásia.

Washington continua preocupada, porém, com a possibilidade de que as possibilidades de acordo se estreitem dramaticamente à medida que setores específicos sejam excluídos das negociações pelos europeus, o que limitaria o impacto econômico do pacto.

O lançamento das negociações, durante conferência de cúpula do Grupo dos 8 (G8) na Irlanda do Norte, terminou ficando à sombra de uma controvérsia quanto ao "reacionário" protecionismo francês.

REACIONÁRIOS

O presidente da Comissão Europeia expôs sua frustração --compartilhada por Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido em entrevista ao jornal "International Herald Tribune".

"Há quem diga ser de esquerda quando, na verdade, é extremamente reacionário em termos culturais", disse José Manuel Barroso, no que parecia uma clara crítica ao presidente francês, François Hollande.

Ainda que não tenha mencionado a França nominalmente, Barroso disse que os críticos do comércio liberalizado de filmes e música "não compreendem os benefícios que a globalização propicia do ponto de vista cultural".

Jean-Christophe Cambadélis, dirigente do Partido Socialista francês, de Hollande, descreveu as declarações de Barroso como "incompreensíveis e intoleráveis". Um porta-voz da Comissão Europeia afirmou que os comentários do presidente eram referência aos que criticam a posição liberal da Comissão, e não ao governo de Hollande.

Nos EUA, a reação política ao início das negociações foi em geral positiva, mas legisladores importantes disseram que qualquer acordo teria de ser "abrangente", sem exclusões como a exceção que a França deseja impor quanto aos produtos culturais. "Se as negociações vão excluir as produções audiovisuais, é difícil ver como será possível impedir que fracassem", disse um assessor republicano do Senado.

ESTÍMULO

O acordo comercial entre a União Europeia e os Estados Unidos vem sendo alardeado como uma maneira barata de estimular a atividade econômica em economias que sofrem de crescimento lento e alto desemprego e ao mesmo tempo renovar o ímpeto do relacionamento transatlântico.

A influência comercial combinada dos Estados Unidos e da União Europeia também deve permitir que os dois parceiros ditem padrões à economia mundial por muitos anos, o que ajudaria a conter a ascensão de potências emergentes como a China e a Índia.

Ainda que os negociadores da União Europeia esperem incluir as produções audiovisuais nas negociações em estágio posterior, o bloqueio de Paris parece destinado a continuar. Isso teria consequências incertas, e é possível que os Estados Unidos retaliem se recusando a remover as barreiras em outros setores, por exemplo as concorrências públicas.

Barroso disse que esperava ver progresso rápido, e diplomatas britânicos acreditam que um acordo --cujo objetivo seria remover as barreiras regulatórias ao comércio internacional-- possa ser concluído em entre 12 e 18 meses.

Tradução de PAULO MIGLIACCI
Fonte: "FINANCIAL TIMES"

O ano começou com pressão de alta do dólar, sinalizando que 2014 deve ser mais um período de forte volatilidade do câmbio, que volta a ser importante fator de pressão inflacionária.

Nesta semana, a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechado de 2013 deve concentrar a atenção dos investidores no mercado local. O Banco Central tinha como meta entregar uma inflação abaixo da verificada em 2012, que fechou em 5,84%. A alta do IPCA acumulada em 12 meses até novembro era de 5,77%.

Apesar do recuo do dólar na sexta-feira, que fechou em queda de 0,71% a R$ 2,3740, os analistas preveem que a tendência é de valorização da moeda americana ante o real, tanto por conta de fatores internos como externos.

Mesmo após o anúncio do início da redução dos estímulos monetários pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano), que deve começar a partir de janeiro, ainda permanecem muitas incertezas no mercado sobre a condução da normalização da política monetária americana, com os investidores temendo uma alta dos juros nos Estados Unidos antes do esperado.

Já no mercado interno, a preocupação com os fundamentos econômicos, principalmente em relação à inflação e ao resultado fiscal, ainda está presente, trazendo uma pressão adicional de alta do dólar ante o real. Na sexta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, antecipou o resultado do superávit primário do governo central, que ficou em R$ 75 bilhões em 2013, acima da meta que estava fixada em R$ 73 bilhões.

O estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno, lembra que ainda há muitas dúvidas no mercado sobre o resultado fiscal para 2014, principalmente em um ano eleitoral. O executivo prevê um dólar a R$ 2,50 no fim de 2014, podendo alcançar o patamar de R$ 2,60 ao longo do ano. Para Rostagno, a possibilidade de um rebaixamento do rating do Brasil ainda não está totalmente refletida nos preços. "Se tivermos um 'downgrade' o dólar passará rapidamente dos R$ 2,50", afirma.

Fonte: Valor
Por Silvia Rosa e Lucinda Pinto | De São Paulo

Balanço divulgado ontem pela Fenabrave, a entidade que representa as concessionárias de veículos, confirmou a inflexão na curva de crescimento do setor , que passa agora a registrar queda de 1,2% nos emplacamentos acumulados do ano.

O saldo negativo, contudo, não desanimou a Anfavea, associação das montadoras, ainda otimista em relação a um novo recorde do mercado automotivo em 2013.

 

Antes mesmo de a Fenabrave divulgar seus números no fim da tarde, Luiz Moan, presidente da Anfavea, disse ter "convicção" de que o mercado vai superar, em 2013, os 3,8 milhões de veículos - incluindo caminhões e ônibus - emplacados no ano passado. Ele evitou, contudo, fazer comentários sobre o desempenho da indústria automobilística em agosto, cujos resultados serão divulgados pela Anfavea na quinta-feira.

Espera-se para a ocasião uma revisão, provavelmente para baixo, da expectativa de crescimento traçada pela indústria às vendas deste ano - por enquanto estimado na faixa de 3,5% a 4,5%. As declarações de Moan, contudo, sugerem que os números, embora menores, seguirão projetando uma evolução nos volumes.

Sem surpresa, o resultado de agosto, quando 329,2 mil veículos foram vendidos, ficou bem abaixo da marca histórica de mais de 420 mil unidades licenciadas no mesmo período do ano passado - o melhor mês na história da indústria automobilística. Há um ano, as vendas eram impulsionadas por descontos que chegavam a zerar a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de carros populares. Agora, o mercado sente os efeitos da antecipação de compras e, desde junho, não consegue mais repetir os volumes do ano anterior.

A diferença das vendas nos oito primeiros meses do ano é negativa em 30,5 mil veículos, comparativamente a igual período do ano passado. No total, os brasileiros compraram 2,47 milhões de unidades entre janeiro e agosto, invertendo o crescimento de quase 9% registrado até maio.

Quando se considera apenas o segmento de carros de passeio e veículos comerciais leves, as vendas somaram 312,7 mil unidades no mês passado, com queda de 3,5% na comparação com julho e de 22,9% em relação a agosto de 2012, quando mais de 405 mil carros foram emplacados. No ano, as vendas de veículos leves acumulam agora queda de 1,9%, com um total de 2,34 milhões de unidades.

O mercado manteve em agosto ritmo parecido ao de julho, com mais de 14 mil carros emplacados a cada dia útil. Contudo, como o calendário desta vez foi comercialmente desfavorável - com um dia útil de venda a menos -, o resultado ficou inferior ao do mês imediatamente anterior.

No mês passado, a Fiat se manteve na liderança, com 21,1% do total de carros vendidos. Já a General Motors (GM) segue ganhando mercado depois da renovação de sua linha. Em agosto, a marca americana teve participação nas vendas de 18,7%, à frente da Volkswagen, que ficou com 17,8%. Quarta colocada, a Ford respondeu por 10% das vendas de carros no país, enquanto a fatia da Renault, na quinta posição, foi de 7%. Já a Hyundai teve 5,6%.

Mesmo com a desaceleração do mercado, Moan voltou a projetar ontem um cenário positivo para vendas e produção de veículos, como resultado do crescimento da demanda doméstica, da melhora das exportações e da substituição de produtos importados por nacionais. Após participar de simpósio sobre inovação tecnológica organizado na capital paulista pela SAE Brasil, ele disse que a participação dos importados - que, até julho, mostrava uma média superior a 20% - caiu para menos de 19%.

O balanço da Fenabrave mostra ainda que as vendas de caminhões - de 13,4 mil unidades em agosto - superaram em 17,7% o total de um ano antes, mas tiveram queda de 12,2% em relação a julho. No acumulado de 2013, esse mercado, em recuperação, mostra alta de 12,4%, somando 103 mil unidades nos oito primeiros meses.

O mercado doméstico de máquinas agrícolas segue aquecido. O Valor apurou que, no mês passado, as vendas de tratores no atacado brasileiro totalizaram 6.315 unidades , aumentos de 3,9% em relação a julho e de 16,02% sobre agosto de 2012.

Assim, nos oito primeiros meses do ano o número de tratores comercializados cresceu 24,15% em relação ao mesmo intervalo do ano passado, para 44.936 unidades.

No segmento de colheitadeiras, os resultados foram ainda melhores. Somente em agosto, foram vendidas 550 unidades, incrementos de 7,21% sobre julho e de 32,85% ante agosto de 2012. Nos primeiros oito meses de 2013, foram comercializadas 4.992 unidades, 61,39% a mais que no mesmo período do ano passado (3.093).

Como as vendas já vinham aquecidas, no mês passado a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que representa as principais montadoras de máquinas agrícolas que atuam no país, revisou para cima sua projeção para as vendas internas e a produção no ano.

Conforme o novo cenário, as vendas internas de máquinas agrícolas, que no ano passado somaram 69,4 mil unidades, deverão crescer 18,4%, para 83 mil unidades. A estimativa anterior previa um aumento de 4% a 5%. Já a produção deverá crescer 13,5% - bem acima dos 3,1% estimados anteriormente -, para 95 mil unidades.

Se as projeções se concretizarem, 2013 deverá ser o melhor ano da história do segmento. A expansão se deve aos juros baixos do Programa de Sustentação do Investimento (PSI, do BNDES) e aos bons resultados no campo, ainda com os produtores rurais capitalizados. (CF)

Fonte: Valor

As exportações cresceram 14,3% entre janeiro e abril de 2013

O aumento das exportações de milho foram responsáveis por elevar as vendas do agronegócio brasileiro no primeiro quadrimestre deste ano. As exportações cresceram 14,3% entre janeiro e abril de 2013, em comparação ao mesmo período de 2012.

As vendas subiram US$ 3,78 bilhões no período, passando de US$ 26,44 bilhões para US$ 30,22 bilhões.

 

De acordo com dados da Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SRI/Mapa), a maior parte dessa elevação foi devida à ampliação das exportações de milho, que aumentaram de US$ 394 milhões entre janeiro e abril de 2012 para US$ 2,2 bilhões no mesmo período de 2013.

O milho foi exportado principalmente para os seguintes países: Coréia do Sul (1,69 milhões de toneladas), Japão (1,61 milhões de toneladas), Estados Unidos (765 mil toneladas), União Europeia (716 mil toneladas) e Taiwan (632 mil toneladas).

As importações de produtos do agronegócio aumentaram 2,0%, subindo de US$ 5,61 bilhões no primeiro quadrimestre de 2012 para US$ 5,72 bilhões no primeiro quadrimestre de 2013. Como resultado, o saldo comercial do agronegócio subiu de US$ 20,8 bilhões entre janeiro e abril de 2012 para US$ 24,50 bilhões noperíodo.

Abril - Em abril de 2013, as exportações do agronegócio atingiram a cifra de US$ 9,65 bilhões, o que

correspondeu a uma expansão de 37,3% (+ US$ 2,62 bilhões) em relação aos US$ 7,03 bilhões registrados no mesmo mês do ano anterior. As importações cresceram a uma taxa de 12,2%, atingindo US$ 1,44 bilhão. Como resultado, o saldo da balança comercial do agronegócio foi superavitário em US$ 8,21 bilhões.(com informações do Mapa)

Fonte: Agrodebate.

As entregas das misturadoras de fertilizantes que atuam no Brasil aos consumidores finais totalizaram 2,996 milhões de toneladas em julho, de acordo com levantamento realizado pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda). Em relação ao mesmo mês de 2012 - ano em que as vendas domésticas do insumo bateram recorde no país -, houve um crescimento de 14,2%.

Com o resultado, nos primeiros sete meses deste ano as entregas somaram 15,146 milhões de toneladas, 5,5% mais que em igual intervalo do ano passado. No período, o Estado de Mato Grosso permaneceu na liderança das entregas, com 3,104 milhões de toneladas. Em seguida vieram São Paulo, com 2,08 milhões de toneladas, e Paraná, com 2,056 milhões.

Na divisão dos principais nutrientes para a produção do insumo, os fertilizantes nitrogenados registraram vendas de 1,755 milhão de toneladas de janeiro a julho, 7,9% acima do volume registrado nos primeiros sete meses de 2012. O aumento refletiu a firme demanda por parte dos produtores culturas de inverno como o milho safrinha e o trigo e o início das entregas para a cobertura de cana-de-açúcar, de acordo com informações da Anda.

Já as vendas de adubos fosfatados registraram alta de 2,8% na comparação, para 2,19 milhões de toneladas. Neste caso, o crescimento foi motivado pela intensificação das entregas para a soja e o milho que serão plantados na safra 2013/14, cuja semeadura terá início em meados de setembro. Nos nutrientes derivados do potássio, o incremento foi de 3,4%, para 2,385 milhões de toneladas, com destaque para as vendas para safrinha de milho no inverno e para o plantio de grãos no verão.

Conforme os dados da Anda, tanto a produção nacional quanto as importações de fertilizantes recuaram em julho. Mas, nos primeiros sete meses de 2013, as importações subiram 13,2% em relação ao mesmo intervalo de 2012, para 11,802 milhões de toneladas, e a produção nacional cresceu apenas 1,5%, para 5,438 milhões. (CF)

Fonte: www.anda.org.br

As vendas de máquinas agrícolas no país acompanharam o ritmo da safra recorde de grãos no primeiro semestre deste ano.

 

As indústrias do setor enviaram ao atacado 32.550 tratores no período, crescimento de 27% em relação ao mesmo intervalo de 2012, segundo estimativas do mercado.

 

O aumento nas vendas de colheitadeiras foi ainda mais significativo, de 69% na mesma comparação, com 3.929 unidades comercializadas entre janeiro e junho de 2013.

As vendas, que haviam perdido força em maio, voltaram com força em junho. No mês passado, 504 colheitadeiras foram colocadas nas revendas -o dobro do registrado em junho de 2012.

A quantidade de tratores enviada às lojas, por sua vez, aumentou 27% em junho, para 6.029 unidades.

 

As vendas de máquinas agrícolas somaram cerca de 35 mil unidades no primeiro semestre. Neste ano, segundo os dados preliminares, elas superaram 36 mil.

Em 2012, quando a comercialização bateu recorde anual, o resultado foi prejudicado nos primeiros meses do ano pela seca, que afetou a produção e a rentabilidade dos agricultores principalmente na região Sul do país.

Neste ano, porém, a supersafra de soja e os seus bons preços -ainda influenciados pelos baixos estoques -estimularam as vendas.

O bom desempenho do setor ajudou, inclusive, no modesto crescimento da economia. A alta nos investimentos, no primeiro trimestre, foi impulsionada pela comercialização de máquinas.

 

Efeito safra Apesar de a chuva atrapalhar a moagem de cana em junho, o preço do etanol ao consumidor caiu 8% no mês passado no município de São Paulo, apontou ontem o IPC-Fipe.

Trégua O grupo alimentação foi o único a apresentar retração em junho. O preço do feijão caiu pela primeira vez primeira vez desde dezembro. Nas últimas quatro semanas, o recuo foi de 1,6%.

Proteção 1 A Abrasem (associação de sementes e mudas) quer estimular o uso consciente de milho transgênico. Neste mês, inicia uma campanha para orientar o produtor a combinar lavouras de milho transgênico com outras sem essa tecnologia.

Proteção 2 O objetivo é evitar o desenvolvimento de pragas resistentes ao milho transgênico (Bt), que já representa 80% das sementes do cereal vendidas no país.

Recorde A produção de biodiesel atingiu 1,15 bilhão de litros até maio -o maior patamar já registrado para o período, segundo a Abiove.

 

Commodities não voltam a subir em 2014, diz banco

A alta do dólar e a desaceleração da economia chinesa levaram os economistas do Itaú Unibanco a reduzir a sua estimativa para os preços das commodities no ano que vem.

O banco, que projetava alta de 1,4% para o ICI (Índice de Commodities Itaú) em 2014, agora espera estabilidade. Para 2013, a previsão de queda de 3,9% foi mantida.

Em junho, o ICI caiu 1,3% ante maio, afetado pelos preços dos metais. O ouro, por exemplo, cai 11% em 30 dias.

Como a alta do dólar não é acompanhada por aumento nas expectativas de inflação nos EUA, o ouro -visto como proteção contra a alta dos preços- ficou menos atrativo.

*

Suíno

Preço tem nova queda nos frigoríficos de SP

O preço do suíno voltou a cair no interior de São Paulo. Ontem, a arroba do animal foi cotada, na média, a R$ 51,30, mas já existem negócios a R$ 49.

No dia, a queda foi de 2,5%, e, em 30 dias, chega a 7,7%, segundo a Folha. Fracas vendas nas últimas semanas explicam a redução nas cotações.

O governo da Venezuela anunciou nesta semana uma nova reforma no seu sistema de administração de divisas. O anúncio, feito pelo presidente da estatal petrolífera PDVSA, Rafael Ramírez , foi visto por alguns analistas como uma "desvalorização disfarçada" do bolívar. Outros, porém, afirmam que Caracas tenta promover ajustes no distorcido câmbio venezuelano para melhorar as contas do governo e da PDVSA, com o menor impacto possível na inflação, que acumulou 45,8% até outubro.

O governo determinou que os dólares que ingressam no país pelo turismo, as compras de ouro pelo Banco Central e os investimentos no setor petroleiro não serão mais balizados pela taxa oficial de 6,30 bolívares. A partir de agora, eles serão negociados pela "taxa referencial" do Sicad - um sistema semanal de leilões implementado em março deste ano para atender setores que vinham tendo dificuldades para obter a moeda americana por meios oficiais. Segundo analistas, nas ofertas mais recentes, os dólares vêm sendo vendidos no Sicad a uma taxa de 11 a 12 bolívares.

Ramírez, que também é ministro do Petróleo e vice-presidente da Área Econômica, afirmou que a ideia é fortalecer o Sicad, convertendo-o gradualmente em "um mecanismo alternativo que vá transitando em direção a um mecanismo definitivo para o controle" do câmbio. Segundo ele, atualmente o Sicad responde por 10% das divisas distribuídas pelo governo, contra 90% do sistema Cadivi, que vende os cada vez mais escassos dólares à taxa de 6,30 a empresas e pessoas físicas e que deve desaparecer aos poucos. Em 2014, essa participação pode subir para a metade dos dólares disponibilizados pelo governo.

Ramírez afirmou, sem especificar, que outros setores hoje atendidos pelo Cadivi devem migrar para o Sicad. Mas que as importações de produtos prioritários feitas pelo governo, como alimentos e medicamentos, continuarão a ser negociadas pela taxa oficial de câmbio.

Segundo analistas ouvidos pelo Valor, essa medida terá um impacto importante no fluxo de caixa da PDVSA, que poderá vender a uma taxa mais alta os dólares que arrecada ao banco central. Somado a isso, um esperado aumento no preço da gasolina - vendida no país a US$ 0,01 o litro - deve dar mais fôlego para a estatal. Ontem, o presidente Nicolás Maduro disse que a alta do combustível virá no "momento oportuno".

No caso do ouro, o anúncio visa desestimular o contrabando para a Colômbia e o Brasil, ao praticamente dobrar o preço pago em bolívares pelo metal, segundo o economista Luiz Pinto, do Instituto de Estudos Latino-Americanos da Universidade de Columbia. Já o impacto no setor turístico ainda é incerto. O dólar no mercado paralelo, ilegal na Venezuela, vale cerca de 65 bolívares e haverá pouco estímulo para vendê-lo à taxa oficial, mesmo que ela dobre.

Segundo analistas, no entanto, essa "desvalorização disfarçada" - ou a ampliação do escopo do sistema de leilões - tende a ter um impacto inflacionário menor do que uma desvalorização pura e simples da taxa oficial. Alimentos e medicamentos, por exemplo, continuarão sendo importados à taxa oficial, mais baixa. Além disso, o fato de os investimentos petrolíferos entrarem a uma taxa de câmbio maior que a atual ajuda o governo a diminuir a expansão monetária em bolívares - na prática, uma medida heterodoxa de controle inflacionário. "É uma forma de controlar a inflação sem usar formas clássicas, como a alta da taxa de juros", afirma Pinto. "O governo deve adotar todas as medidas possíveis para evitar um choque muito forte com a desvalorização."

Para Jessica Grisanti, economista-sênior da caraquenha Ecoanalítica, a medida tende a atenuar, mas não evitará uma desvalorização do câmbio oficial no ano que vem. A Ecoanalítica prevê que, até meados de fevereiro, o governo terá desvalorizado o bolívar para algo em torno de 11 por dólar. Quando isso ocorrer, a moeda americana deverá estar sendo vendida entre 14 e 16 bolívares nos leilões do Sicad. "Trata-se de ajustes pontuais, mas não de uma mudança de modelo de câmbio", afirma.

Fonte: valor
Por Fabio Murakawa | De São Paulo

O governo venezuelano encerra hoje o primeiro de uma série de leilões de dólares, na mais recente medida para tentar combater o déficit de divisas que tem provocado uma disparada da moeda americana no paralelo, da inflação e da escassez de produtos no país. Críticos classificaram a medida como eleitoreira e paliativa.

Ao fazer o anúncio, o recém-nomeado vice-presidente da área econômica do governo, Rafael Ramírez, disse que o governo estuda modificar a Lei de Ilícitos Cambiais e a Lei de Mercado de Valores, para descriminalizar a posse e a comercialização de dólares no país. O objetivo, mais uma vez, seria conter a disparada da moeda americana.

Ramírez, que também preside a estatal de petróleo PDVSA, anunciou a intensificação dos leilões por meio do sistema Sicad, com nove ofertas de US$ 100 milhões até o final do ano. Ele explicou que esses dólares serão destinados a setores "que não são prioritários, mas que são importantes para o funcionamento da nossa economia". Produtos "prioritários", como alimentos e medicamentos, são importados diretamente pelo governo, na maior parte dos casos.

O Sicad foi implementado em março, pouco depois da morte do ex-presidente Hugo Chávez, mas houve apenas quatro leilões desde então. Na mesma época, o governo promoveu uma desvalorização do câmbio controlado, de 4,30 bolívares para 6,30 bolívares por dólar. Mas o dólar paralelo, ilegal no país, saltou de cerca de 20 bolívares para 47 bolívares por dólar.

A disparada reflete a dificuldade de empresas e pessoas físicas em obter a moeda por meios oficiais. A situação é especialmente grave na Venezuela, país petroleiro que importa cerca de 70% dos bens que consome. Segundo o jornal "El Mundo", a dívida do Cadivi - principal instrumento com o qual o governo vende dólares à cotação oficial - com o setor privado passa de US$ 2 bilhões. O índice de escassez de produtos, medido pelo banco central, atingiu 21,2% em setembro. E a inflação, que em 2012 foi de 20,1%, fechou os 12 meses encerrados em agosto em 45,4%.

Analistas e oposição dizem que os leilões têm como objetivo facilitar a importação de produtos para o Natal, mas terão pouca eficácia para reduzir o desabastecimento de forma duradoura e, menos ainda, para baixar a inflação. "A medida terá um efeito de curto prazo, mas não vai resolver o problema dos preços. Para planejar a reposição dos estoques e formular os preços, as empresas continuam tendo como referência o dólar [do mercado] negro", disse ao Valor o economista Luis Vicente León, da consultoria Datanalisis.

Críticos do governo também apontam um caráter eleitoreiro na medida. O país terá eleições municipais em 8 de dezembro, que servirão como um termômetro para a aprovação de Maduro, escolhido por Chávez como seu sucessor e eleito por uma margem surpreendentemente estreita em abril.

Analistas também consideram o montante oferecido nos leilões semanais insuficiente. Na oferta de hoje, US$ 95 milhões serão vendidos a empresas, e outros US$ 5 milhões a pessoas físicas. No segundo trimestre do ano, as importações privadas na Venezuela somaram US$ 7,442 bilhões, perfazendo uma média diária de US$ 81 milhões. Ou seja, cada leilão semanal ofertará às empresas pouco mais de um dia de importações, se a quota atual for mantida.

O brasileiro Luiz Pinto, pesquisador do Instituto de Estudos Latino-Americanos da Universidade Columbia, nos EUA, vê pontos positivos na medida. "Uma parte do diferencial entre o dólar oficial e o negro tem caráter especulativo. O fato de o governo ter lançado esse plano pode mitigar um pouco os efeitos da especulação", disse. Para ele, os leilões servirão também para o governo ter uma medida mais precisa do tamanho do mercado paralelo de dólares no país e, a partir disso, adotar políticas mais eficientes para estabilizar o câmbio.

Por Fabio Murakawa | De São Paulo
Fonte: Valor

BANGCOC  -  O aumento da concorrência e os preços pouco competitivos impediram a Tailândia de alcançar sua meta de exportação de arroz em 2013.

Entre 1º de janeiro e 16 de dezembro, o país encaminhou ao exterior 6,4 milhões de toneladas do cereal, redução de 3,7% em relação ao mesmo período do ano passado, informou hoje o Departamento de Comércio Exterior, ligado ao Ministério do Comércio. A meta era algo entre 8 milhões e 8,5 milhões de toneladas. Os embarques feitos até agora geraram, em receita, US$ 128 milhões, queda de 7,4%.

“As exportações ficaram aquém das expectativas porque os preços do arroz na Tailândia ficaram acima dos cobrados pelos concorrentes, ao mesmo tempo em que alguns países importadores tornaram-se exportadores este ano", disse o diretor geral do departamento, Surasak Riangkrul.

Para o próximo ano, a meta de embarques está entre 8 milhões e 10 milhões de toneladas, e a expectativa de receita é de cerca de US$ 146 milhões. A Tailândia está em busca de novos mercados, a exemplo da África do Sul.

O país já foi o maior exportador mundial de arroz, mas hoje ocupa a terceira posição, atrás de Índia e Vietnã.

Fonte: Valor

PEQUIM  -  Uma zona de livre comércio planejada para Xangai será oficialmente lançada no dia 1º de outubro, in formou o Ministério do Comércio da China nesta terça-feira.

A iniciativa permitirá que o governo chinês realize experimentos relacionados ao afrouxamento dos controles sobre a indústria financeira. O Ministério, porém, não forneceu detalhes dos planos do governo.

Dentro da zona de livre comércio, o governo poderia permitir, por exemplo, investimento estrangeiro em uma gama mais ampla de setores, especialmente serviços.

Segundo dados divulgados pelo Ministério nesta terça-feira, a China atraiu US$ 79,8 bilhões em investimentos estrangeiros diretos nos primeiros oito meses deste ano, um avanço de 6,4% em relação ao mesmo período de 2012, percentual que ficou abaixo da taxa de crescimento global da economia local.

Shen Danyang, porta-voz do Ministério do Comércio, disse que os investimentos estrangeiros diretos na China nos 12 meses de 2013 deverão superar o que foi registrado nos 12 meses de 2012. Danyang afirmou ainda que o comércio exterior deverá se estabilizar e partir para a recuperação daqui para o fim deste ano, puxado pela retomada econômica nos países desenvolvidos.

Danyang foi a primeira autoridade chinesa a definir uma data para a zona de livre comércio em Xangai, mas ele afirmou que o detalhamento da operação caberá ao Conselho de Estado.

Fonte: Valor
Por Dow Jones Newswires | Valor

SÃO PAULO  -  A inflação anual na zona do euro correspondeu a 0,9% em novembro, acima da taxa apurada um mês antes, de 0,7%, no mesmo tipo de comparação. O dado, contudo, é idêntico àquele divulgado preliminarmente para o período. Entre outubro e novembro, houve deflação, de 0,1%, conforme levantamento da agência de estatísticas Eurostat.

Os impactos mais expressivos na inflação anual na região do euro vieram da eletricidade, serviços de hospedagem e tabaco. Em contrapartida, combustíveis para transporte, telecomunicações e óleo de calefação representaram impactos de baixa.

Na União Europeia, o índice de preços ao consumidor subiu 1% em novembro, perante um ano antes, seguindo alta de 0,9% em outubro, no comparativo anual. Na passagem de outubro para novembro, o indicador caiu 0,1%.

No penúltimo mês de 2013, as menores taxas anuais foram observadas na Grécia (-2,9%), Bulgária (-1%) e Chipre (-0,8%). Na ponta oposta, as taxas mais altas ficaram com Estônia (+2,1%), Finlândia (+1,8%) e Alemanha (+1,6%).

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Por Juliana Cardoso | Valor

SÃO PAULO  -  O Índice de Preços ao Consumidor da zona do euro subiu 0,1% em agosto na comparação com julho e 1,3% no acumulado em 12 meses, em linha com a previsão de analistas consultados por agências internacionais. O núcleo do índice, que exclui alimentos, energia e fumo, avançou 0,2% na comparação mensal e 1,1% em 12 meses.

Também hoje, a agência de estatísticas da região, Eurostat, informou que o custo da mão de obra por hora trabalhada aumentou 0,9% no segundo trimestre deste ano em comparação com igual período do ano passado, depois de ter avançado 1,7% no primeiro trimestre.

O componente de salários e ordenados por hora trabalhada aumentou 1,1% e os demais componentes avançaram 0,1%. A alta dos salários e ordenados representa forte desaceleração na comparação com o aumento de 1,8% registrado no primeiro trimestre e é a menor taxa desde a registrada no terceiro trimestre de 2010.

(Marcílio Souza | Valor)
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